30 de novembro de 2012

Gula

Necessito das tuas frases veementes a profetizarem em minha pele os teus mais despudorados pecados. Dita sobre minha luxuria o poder das tuas ordens desordenadas, e confunda-me a ponto de fazer-me escrava dos teus mais libidinosos atos. Faz de mim brinquedo, sacia-te entre meus pelos, beba não do cálice, mas do meu desejo, que não contido, mas que pervertido, escorre por entre fruto proibido. Inflama-te com meu calor enquanto queimo no teu suor. Me olha guloso enquanto te miro ordinária. Toma em tua palma, minha face faceira e em seguida, devorarei teu membro rígido e latente, enquanto risco tuas coxas com linhas imperfeitas, esfregando em teus pelos, meus seios quentes. Sussurra entre gemidos, palavrões... e eu em silêncio o tragarei com ainda mais força, te fazendo sentir entre os delírios, o quanto me ama.
Por. Bell.B