Ajoelho-me não em prece, mas ansiosa em ouvir-te em sussurros e no
ato mais doce do pecar, posto-me diante de ti, sem saber ao certo, qual
dos líquidos me embriagam mais... Se o teu em minha saliva quente, se minha
saliva mista ao teu gozo fervente. Minhas mãos lhe tecem peregrinas em doses
homeopáticas, sentindo a maciez do seu corpo, a rigidez do teu músculo,
a textura do prazer que lhe sobe pela derme. Minha tez ruboriza e
queima feito fogo, inflama lasciva de vontade ao que sinto seus dedos
dentro da minha boca, brincando com minha língua... Perdão se me
comporto dessa forma... É que mesmo na lonjura sinto-te dentro de mim,
quando encontro-me nua. Assim, sou tua.
Por. Bell.B